Você tem dúvidas de como elaborar um modelo de negócios?
Não sabe por onde começar?
Esse blog foi criado para ajudar empreendedores com dificuldades na criação e implementação de modelos de negócios, o que pode comprometer o desempenho e a sustentabilidade de seus projetos.
Aqui você encontrará conceitos, atividades, vídeos e dicas, que ajudarão professores, estudantes e pequenos empreendedores a desenvolverem, de forma simples e objetiva, o modelo de negócios usando o CANVAS.
A Modelagem de Negócios faz parte do currículo no novo ensino médio - Estado do Rio de Janeiro - que é apresentada no 3º Ano, 2º Bimestre.
Eu me chamo Raquel Lima e esse blog faz parte da avaliação do curso de pós graduação FOREMP (Formação de Professores em EMPREENDEDORISMO E GESTÃO para o Ensino Médio). O Curso FOREMP é uma iniciativa do Departamento de Empreendedorismo e Gestão da UFF em convênio com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ)
Você tem dúvidas de como elaborar um modelo de negócios?
Não sabe por onde começas?
Esse blog foi criado para ajudar empreendedores com dificuldades na criação e implementação de modelos de negócios, o que pode comprometer o desempenho e a sustentabilidade de seus projetos.
Aqui você encontrará conceitos, atividades, vídeos e dicas, que ajudarão professores, estudantes e pequenos empreendedores a desenvolverem, de forma simples e objetiva, o modelo de negócios usando o CANVAS.
A Modelagem de Negócios faz parte do currículo no novo ensino médio - Estado do Rio de Janeiro - que é apresentada no 3º Ano, 2º Bimestre.
Primeiro precisamos entender que um modelo de negócio é considerado como uma ferramenta capaz de descrever a lógica pela qual uma organização cria, entrega e captura valor. (* Osterwalder e Pigneur)
O Business Model Canvas, também chamado apenas de “Canvas”, é composto por nove blocos, conforme a figura a seguir.
Apesar de normalmente na língua portuguesa nós lermos da esquerda para direita e de cima para baixo, no modelo CANVAS nós preenchemos e "lemos" em uma ordem diferente.
Começando pelo segmento de clientes e terminando na estrutura de custos. A ordem proposta é da seguinte forma:
Acompanhe as postagens das 4 semanas de aulas onde serão apresentados todos os 9 blocos e dicas de o que podemos escrever em cada um deles.
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*OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation – inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
Nessa primeira semana de aula que falamos sobre o modelo de negócios, teremos uma visão geral e alguns exemplos de modelos já preenchidos.
Como falamos nas postagens de boas vindas, o modelo CANVAS é uma ferramenta capaz de descrever a lógica pela qual uma organização cria, entrega e captura valor.
Ele foi criado por Alex Osterwalder, e permite visualizar as principais funções de um negócio em blocos relacionados.
São nove blocos ou funções, agrupados em quatro etapas: o que; quem; como e quanto.
Em cada bloco você deverá anotar suas ideias e após analisar ele permitirá corrigir cada uma elas. Para isso é sugerido o uso de adesivos autocolantes, assim ficará mais fácil acrescentar ou mudar as ideias.
Caso você ainda não tenha compreendido o porquê de criar um modelo usando o CANVAS, veja as dicas desse vídeo de um colega que também participou do FOREMP.
Vejamos um modelo CANVAS em branco:
Agora vamos ver alguns exemplos preenchidos, esse primeiro modelo faz parte do material do curso FOREMP.
Atividade: Cada grupo de alunos receberá, do professor, uma folha com o modelo de negócios CANVAS em branco para ser preenchida ao longo das demais semanas.
Nas próximas semanas veremos os 9 blocos detalhadamente.
Vamos ver se você entendeu...
Jogue agora um Quizz feito no Kahoot e veja se você consegue responder corretamente, não se preocupe se não souber tudo agora. No final das 4 aulas tenho certeza que você estará fera e completará o Quizz corretamente.
OBS: Após abrir o link escreva um apelido e clique em ok para começar o jogo. Boa sorte!
Como vimos na semana anterior o CANVAS é dividido em nove blocos ou funções, agrupados em quatro etapas: o que; quem; como e quanto.
Essa semana vamos falar sobre:
Segmento de cliente
Proposta de valor
Canais
Relacionamento com o cliente
Segmento de clientes
Cada cliente tem um perfil específico que o agrupa de alguma forma, seja essa classificação pela idade, localização geográfica, necessidade entre outras.
Exemplo de segmentação:
Segmentação Geográfica - segmentam o público geograficamente, quando for importante para a decisão de compra a localização do cliente (bairro, cidade, estado, região ou país).
Segmentação Demográfica - consideram características relevantes sobre as pessoas que consomem produtos ou serviços (idade, gênero, profissão, estado civil etc...).
Segmentação Psicográfica - mesmo sendo de natureza subjetiva, alguns dados psicográficos podem te trazer grandes resultados (valores, aspectos da personalidade, estilo de vida entre outros).
Segmentação comportamental - dados comportamentais ajudam a identificar como e por que razões o consumidor compra um produto ou serviço e não outros (hábitos de consumo, preferências, relações com marcas, participações em eventos).
Exemplos:
Mapa de empatia: Ele pode te ajudar a entender seu cliente e te ajudar a segmentar melhor quem potencialmente irá consumir seu produto/serviço, além de ser útil na definição de proposta de valor que é o nosso próximo assunto.
Mapa de empatia retirado do material FOREMP
Proposta de valor
Nesse momento você deve explicitar o conjunto de benefícios que pretende oferecer aos seus clientes.
Exemplos
Proposta de Valor | PNBOX: Sebrae Minas
Canais
Os Canais são mais que locais de distribuição, eles para Osterwalder e
Pigneur (2011), podem ter cinco fases distintas:
Conhecimento – Como tornamos os nossos produtos e serviços conhecidos?
Avaliação – Como ajudamos os clientes a avaliarem a proposta de valor?
Compra – Como os clientes compram os produtos e serviços?
Entrega – Como fazemos a proposta de valor chegar aos clientes?
Pós-venda – Como apoiamos os clientes no pós-venda?
Exemplos
Relacionamento com o cliente
Esse é um dos itens mais confundidos pelos empreendedores durante o preenchimento do Canvas, porque é muito comum preencher ele como um canal (rede social ou o próprio site). Na verdade temos que pensar em como criar estratégias para melhorar ou mesmo criar um relacionamento com o cliente.
O relacionamento com os clientes se resume, basicamente, a três ações:
conquista de novos clientes;
manutenção dos clientes existentes;
aumento das vendas.
Atividade: Preencha os blocos (Segmento de cliente, Proposta de valor, Canais e Relacionamento com o cliente) na folha com o modelo dado pelo professor na aula anterior.
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*OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation – inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
Basicamente estamos falando de quais atividades geram renda para a empresa, e sim, pode ser mais de uma.
Ela deve ser bem estruturada, pois esse pilar sustentará todo o resto. Afinal sem recursos financeiros a empresa não se sustenta.
O valor cobrado pelo seu produto ou serviço deve possuir uma relação com a sua Proposta de Valor, por isso é essencial refletir sobre como e quanto cobrar.
Um produto ou serviço pode ser vendido se forma unitária, ou um pacote ou mesmo um plano de fidelização. Tudo vai depender do tipo de serviço ou produto comercializado.
É importante planejar o preço a ser cobrado. Pense que é preciso combinar:
Exemplos
Recursos Principais
Aqui a grande questão é o que você precisa para fazer tudo que planejou até agora? Pense em tudo que você precisa para:
a. viabilizar a oferta da proposta de valor;
b. fazer com que nossos canais funcionem, de modo a entregar a proposta de valor aos clientes;
c. implementar as ações de relacionamento com clientes;
d. obter receitas.
Pense no dia a dia de sua empresa e do seu cliente, para listar tudo que você irá precisar.
Atividades-chave
As ações necessárias para a realização da proposta de valor, ou seja, o que é relevantes para o
funcionamento do modelo de negócio.
Elas podem ser divididas em três categorias:
Produção – ações relacionadas ao desenvolvimento, fabricação e entrega dos produtos, aspecto muito marcante nas empresas de manufatura.
Resolução de problemas – ações relacionadas ao oferecimento de novas soluções para problemas de clientes específicos. Os serviços de consultoria são bons exemplos de atividades pertencentes a esta categoria.
Plataforma ou rede – geralmente, envolve negócios que interagem com diferentes atores por meio de sistemas ou plataformas, por exemplo, empresas de cartão de crédito ou novos meios de pagamento.
Exemplos
Atividade: Preencha os blocos (Fontes de Receita, Recursos Principais e Atividades-chave) na folha com o modelo dado pelo professor.
Aqui você identificará os fornecedores e parceiros de seu negócio. As parcerias são fundamentais.
Relação Comprador-Fornecedor: é o tipo mais comum de parceria e visa a garantir suprimentos confiáveis. Um lado fica com um fornecedor de qualidade e o outro, um comprador confirmado e recorrente.
Alianças estratégicas: acontecem entre empresas que não são concorrentes, num acordo que beneficia ambos os lados. Como terceirização de serviços de limpeza.
Lembre-se sempre de ter uma alternativa caso sua parceria não consiga entregar o que foi combinado. Por exemplo ter um segundo fornecedor de matéria prima, caso o primeiro não possa entregar para você (mesmo que não seja tão vantajoso em um determinado momento, mas é necessário para cumprir o que foi acordado com seu cliente).
Estrutura de custos
É imprescindível que você liste os custo necessários para abrir e manter sua empresa.
Isso porque criar uma Proposta de Valor, manter um Relacionamento com Clientes e desenvolver Fontes de Receita gera custos, da mesma forma que os Recursos, Atividades e Parcerias Principais demandam suas próprias despesas.
Todo negócio precisa estimar o quanto custa manter a empresa funcionando, inclusive os gastos com marketing.
É importante também manter um dinheiro para eventuais gastos e contas (esse dinheiro "extra" chamamos de capital de giro).
Os custos geralmente se dividem em fixos e varáveis.
Custos fixos: nessas casso as despesas do negócio são sempre as mesmas, independentemente do tamanho da produção. Ex: aluguéis e salários.
Custos variáveis: nessas estruturas, os custos dependem muito do volume de produção. Se você não produz, por exemplo, não existem custos variáveis. Ex. Quanto mais você produz, mais energia elétrica você deve consumir, logo o consumo de energia ou água é um gasto variável.
Exemplos
Atividade: Preencha os últimos blocos (Parcerias e Estrutura de custos) na folha com o modelo dado pelo professor na aula anterior.
Vamos tentar novamente...😎
Jogue mais uma vez o Quizz. Agora será bem mais fácil responder as perguntas sobre o modelo de negócios CANVAS.
OBS: Após abrir o link escreva um apelido e clique em ok para começar o jogo. Boa sorte!
